segunda-feira, 13 de julho de 2009

Sei que contando a ti, Cristina, por onde andei
Corro o risco de sentir na pele tua fúria
E de ter real a imagem da palavra NÃO
Sair do teu sexo, como uma navalha
A decepar o meu.
Mas não importa, hoje
Responderei com palavras embriagadas
e latentes. Pois vi a ‘lua vermelha’ abrir com os lábios
As janelas de meu peito, impávida
e despir-se revelando a face oculta dos prazeres.
Engulo seco à lembrança breve
Suspenso no vento e no tempo
Ainda vejo seu brilho opaco
No fundo do copo.

T.

2 comentários:

Lella Cristina. disse...

putz! de uma ácidez embriagante!
adorei seu blog!^^

Daros disse...

ótemo! =D