quarta-feira, 17 de junho de 2009

Fragmento I

Eram aproximadamente oito horas da noite, alguns copos jaziam sobre a mesa. E o discurso surgiu como um raio perdido no meio da tempestade. O começo era vago, depois meio turvo e por fim vazio
Os sonhos, o tempo, o álcool, a alegria e o amor. Tudo muito junto, palavras sem nexo e superestimadas. E pelo sorriso eu notei que ela sabia disso.

- ... E assim todo tipo de amor é egoísmo, sendo amar igual a olhar pra si mesmo.

Eu baixei o rosto, tentando dizer sim

- já foi egoísta alguma vez?

Eu sorri, com um pouco de deboche

- ta sendo agora?

2 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Nem tinha visto que o tinhas colocado aqui. Realmente belo.